DOENÇAS VASCULARES
Nesse espaço você encontrará as doenças vasculares mais comuns e seus sintomas.
Aneurisma
a. O que é?
É um termo que vem do grego e significa “dilatação”, correspondendo, então, a um alargamento permanente do vaso sanguíneo devido ao enfraquecimento das camadas que o revestem, podendo levar a sua ruptura com consequente hemorragia. O mais comum é o da aorta abdominal.
b. Quais os sintomas?
Em geral, são percebidos em exames de rotina solicitados por outras razões. Quando afetam artérias que estão ao alcance das mãos, os aneurismas podem ter suas pulsações sentidas no ritmo das batidas do coração. A dor em geral só aparece nos grandes aneurismas ou quando estão na iminência de romper.
c. Quem pode ter?
Os aneurismas da aorta afetam preferencialmente homens brancos, maiores de 55 anos (pico máximo aos 80 anos), hipertensos, fumantes, portadores de angina, obstrução de artérias das pernas e/ou com história de aneurisma na família.
d. Tem tratamento?
O tratamento dos aneurismas depende basicamente do seu tamanho e da sua localização. No caso da aorta abdominal, o tratamento é recomendado quando seu tamanho aumenta o risco de ruptura e hemorragia grave. Através de um corte no abdome (técnica convencional) ou por pequenos cortes nas virilhas (técnica endovascular), a cirurgia implica no implante de uma prótese em forma de tubo para substituir a aorta dilatada. Ambas as técnicas são válidas e têm vantagens e desvantagens.
É um termo que vem do grego e significa “dilatação”, correspondendo, então, a um alargamento permanente do vaso sanguíneo devido ao enfraquecimento das camadas que o revestem, podendo levar a sua ruptura com consequente hemorragia. O mais comum é o da aorta abdominal.
b. Quais os sintomas?
Em geral, são percebidos em exames de rotina solicitados por outras razões. Quando afetam artérias que estão ao alcance das mãos, os aneurismas podem ter suas pulsações sentidas no ritmo das batidas do coração. A dor em geral só aparece nos grandes aneurismas ou quando estão na iminência de romper.
c. Quem pode ter?
Os aneurismas da aorta afetam preferencialmente homens brancos, maiores de 55 anos (pico máximo aos 80 anos), hipertensos, fumantes, portadores de angina, obstrução de artérias das pernas e/ou com história de aneurisma na família.
d. Tem tratamento?
O tratamento dos aneurismas depende basicamente do seu tamanho e da sua localização. No caso da aorta abdominal, o tratamento é recomendado quando seu tamanho aumenta o risco de ruptura e hemorragia grave. Através de um corte no abdome (técnica convencional) ou por pequenos cortes nas virilhas (técnica endovascular), a cirurgia implica no implante de uma prótese em forma de tubo para substituir a aorta dilatada. Ambas as técnicas são válidas e têm vantagens e desvantagens.
Arteriosclerose
Arteriosclerose é um termo genérico para definir o espessamento e endurecimento da parede arterial, sendo a principal causa de morte no mundo ocidental.
Um tipo de arteriosclerose é a aterosclerose, doença que atinge artérias de grande e médio calibre, como as artérias coronárias, as artérias carótidas e as artérias dos membros inferiores. É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados por elas. Manifesta-se clinicamente em 10% da população acima de 50 anos, sendo isso apenas a ponta do iceberg, pois seu desenvolvimento é lento e progressivo, e é necessário haver uma obstrução arterial significativa, de cerca de 75% do calibre de uma artéria, para que surjam os primeiros sintomas isquêmicos (sintomas derivados da falta de sangue).
A superfície interna irregular da artéria com arteriosclerose predispõe à coagulação sanguínea neste local, com oclusão (entupimento) arterial aguda – trombose – levando subitamente à falta de sangue para todos os tecidos nutridos por aquela artéria, que podem entrar em isquemia (sofrimento) ou necrose (morte). Por esta razão, o primeiro sinal de arteriosclerose pode ser a morte. Com risco tão elevado, é importante diagnosticar precocemente a doença para detê-la e impedir suas manifestações.
Estudos epidemiológicos mostraram que a arteriosclerose incide com maior frequência e intensidade em indivíduos que têm algumas características, que foram denominadas “fatores de risco”, como;
•Idade - predominante na faixa de 50 a 70 anos.
•Sexo - mais no sexo masculino, pois as mulheres são “protegidas”desviando suas gorduras sanguíneas para a produção de hormônio feminino (estrogênio). Após a menopausa a “proteção”desaparece.
•Hiperlipidemia – pessoas que têm altos níveis de gorduras circulantes no sangue, sendo o colesterol a principal delas, depositam este excesso nas artérias obstruindo-as progressivamente.
•Tabagismo – indivíduos que fumam têm um risco nove vezes maior de desenvolver a arteriosclerose que a população não fumante. A decisão de parar de fumar modifica favoravelmente a evolução dos pacientes sintomáticos.
•Hipertensão - a hipertensão arterial provoca alterações na superfície interna das artérias, facilitando a penetração das gorduras na parede arterial.
•Sedentarismo – a atividade física reduz os níveis de colesterol e favorece a circulação.
•História familiar - assim como a idade e o sexo, não podemos mudar nossa herança genética, e este é um fator também importante, não devendo ser negligenciado. Há famílias que, por diversos desvios metabólicos, estão mais sujeitos à doença.
A arteriosclerose é uma doença sistêmica, acometendo simultaneamente diversas artérias do ser humano. O quadro clínico apresentado pelo paciente vai depender de qual artéria está mais significativamente obstruída:
• Caso sejam as coronárias (artérias do coração), se produzirá a dor cardíaca durante o esforço – angina de peito – na evolução crônica ou o enfarte na evolução aguda.
• Caso sejam as carótidas (artérias do pescoço) se produzirão perturbações visuais, paralisias transitórias e desmaios na evolução crônica ou o derrame (acidente vascular encefálico) na evolução aguda.
• Caso sejam as artérias ilíacas e femorais (artérias de membros inferiores) se produzirão claudicação intermitente (dor nas pernas ao caminhar), queda de pêlos, atrofias da pele, unhas e musculares, e até mesmo impotência coeundi (dificuldade de ereção peniana) nos casos crónicos e gangrena nos casos agudos.
O diagnóstico da arteriosclerose é dado pela história clínica do paciente, pelo exame físico com a palpação dos pulsos arteriais e por exames laboratoriais, eletrocardiograma, ultra-sonografia, exame Doppler e arteriografia. O angiologista e/ou cirurgião vascular é o médico indicado para este tipo de avaliação. Para cada fase evolutiva da arteriosclerose e para cada órgão acometido pela doença há uma forma diferente de terapia, mas todas passam por um tratamento básico de controle da hiperlipidemia, do tabagismo, da hipertensão, do diabetes e da obesidade.
Melhor que tratar é prevenir o aparecimento da doença. Isso pode ser alcançado com uma dieta alimentar equilibrada, não fumando e praticando regularmente exercícios físicos e fazendo seu checkup vascular periodicamente.
Um tipo de arteriosclerose é a aterosclerose, doença que atinge artérias de grande e médio calibre, como as artérias coronárias, as artérias carótidas e as artérias dos membros inferiores. É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados por elas. Manifesta-se clinicamente em 10% da população acima de 50 anos, sendo isso apenas a ponta do iceberg, pois seu desenvolvimento é lento e progressivo, e é necessário haver uma obstrução arterial significativa, de cerca de 75% do calibre de uma artéria, para que surjam os primeiros sintomas isquêmicos (sintomas derivados da falta de sangue).
A superfície interna irregular da artéria com arteriosclerose predispõe à coagulação sanguínea neste local, com oclusão (entupimento) arterial aguda – trombose – levando subitamente à falta de sangue para todos os tecidos nutridos por aquela artéria, que podem entrar em isquemia (sofrimento) ou necrose (morte). Por esta razão, o primeiro sinal de arteriosclerose pode ser a morte. Com risco tão elevado, é importante diagnosticar precocemente a doença para detê-la e impedir suas manifestações.
Estudos epidemiológicos mostraram que a arteriosclerose incide com maior frequência e intensidade em indivíduos que têm algumas características, que foram denominadas “fatores de risco”, como;
•Idade - predominante na faixa de 50 a 70 anos.
•Sexo - mais no sexo masculino, pois as mulheres são “protegidas”desviando suas gorduras sanguíneas para a produção de hormônio feminino (estrogênio). Após a menopausa a “proteção”desaparece.
•Hiperlipidemia – pessoas que têm altos níveis de gorduras circulantes no sangue, sendo o colesterol a principal delas, depositam este excesso nas artérias obstruindo-as progressivamente.
•Tabagismo – indivíduos que fumam têm um risco nove vezes maior de desenvolver a arteriosclerose que a população não fumante. A decisão de parar de fumar modifica favoravelmente a evolução dos pacientes sintomáticos.
•Hipertensão - a hipertensão arterial provoca alterações na superfície interna das artérias, facilitando a penetração das gorduras na parede arterial.
•Sedentarismo – a atividade física reduz os níveis de colesterol e favorece a circulação.
•História familiar - assim como a idade e o sexo, não podemos mudar nossa herança genética, e este é um fator também importante, não devendo ser negligenciado. Há famílias que, por diversos desvios metabólicos, estão mais sujeitos à doença.
A arteriosclerose é uma doença sistêmica, acometendo simultaneamente diversas artérias do ser humano. O quadro clínico apresentado pelo paciente vai depender de qual artéria está mais significativamente obstruída:
• Caso sejam as coronárias (artérias do coração), se produzirá a dor cardíaca durante o esforço – angina de peito – na evolução crônica ou o enfarte na evolução aguda.
• Caso sejam as carótidas (artérias do pescoço) se produzirão perturbações visuais, paralisias transitórias e desmaios na evolução crônica ou o derrame (acidente vascular encefálico) na evolução aguda.
• Caso sejam as artérias ilíacas e femorais (artérias de membros inferiores) se produzirão claudicação intermitente (dor nas pernas ao caminhar), queda de pêlos, atrofias da pele, unhas e musculares, e até mesmo impotência coeundi (dificuldade de ereção peniana) nos casos crónicos e gangrena nos casos agudos.
O diagnóstico da arteriosclerose é dado pela história clínica do paciente, pelo exame físico com a palpação dos pulsos arteriais e por exames laboratoriais, eletrocardiograma, ultra-sonografia, exame Doppler e arteriografia. O angiologista e/ou cirurgião vascular é o médico indicado para este tipo de avaliação. Para cada fase evolutiva da arteriosclerose e para cada órgão acometido pela doença há uma forma diferente de terapia, mas todas passam por um tratamento básico de controle da hiperlipidemia, do tabagismo, da hipertensão, do diabetes e da obesidade.
Melhor que tratar é prevenir o aparecimento da doença. Isso pode ser alcançado com uma dieta alimentar equilibrada, não fumando e praticando regularmente exercícios físicos e fazendo seu checkup vascular periodicamente.
Diabetes
É uma doença causada por insuficiência ou deficiência de produção de insulina. Que prejudica basicamente a circulação sanguínea toda, atingindo: coração, rins, olhos, cérebro, etc. Portanto merece tratamento e vigilância constante.
Tipos de Diabetes:
Tipo 1 – Diabete Insulino Dependente.
É quando o pâncreas não produz insulina. É mais freqüente em crianças e adultos jovens. É sempre tratada com insulina. Mas é muito importante a dieta e prática de esportes.
Tipo 2 – Diabete Não Insulino Dependente.
É quando o organismo ainda produz alguma insulina. É muito mais comum. Menos severa, geralmente aparece após os 40 anos. É tratado com dieta, medicação oral e exercícios. É genética, portanto diferente da tipo 1e portanto deve ser investigada em quem tem caso na família. A insulina pode vir a ser necessária.
Diabetes, quando suspeitar;
• Sonolência
• Sede anormal
• História familiar de diabetes
• Visão turva
• Alteração de peso
• Cansaço fácil
• Infecções de pele, cicatrização lenta de cortes e arranhões, especialmente nos pés.
• Aumento do apetite
• Aumento da diurese (quantidade de urina)
O exame de sangue para dosar o nível de açúcar no sangue deve ser feito periodicamente em pacientes com mais de 40 anos, se estiver acima do peso, se tiver colesterol alto e pressão alta, histórico familiar da doença ou se for cardíaco.
Tipos de Diabetes:
Tipo 1 – Diabete Insulino Dependente.
É quando o pâncreas não produz insulina. É mais freqüente em crianças e adultos jovens. É sempre tratada com insulina. Mas é muito importante a dieta e prática de esportes.
Tipo 2 – Diabete Não Insulino Dependente.
É quando o organismo ainda produz alguma insulina. É muito mais comum. Menos severa, geralmente aparece após os 40 anos. É tratado com dieta, medicação oral e exercícios. É genética, portanto diferente da tipo 1e portanto deve ser investigada em quem tem caso na família. A insulina pode vir a ser necessária.
Diabetes, quando suspeitar;
• Sonolência
• Sede anormal
• História familiar de diabetes
• Visão turva
• Alteração de peso
• Cansaço fácil
• Infecções de pele, cicatrização lenta de cortes e arranhões, especialmente nos pés.
• Aumento do apetite
• Aumento da diurese (quantidade de urina)
O exame de sangue para dosar o nível de açúcar no sangue deve ser feito periodicamente em pacientes com mais de 40 anos, se estiver acima do peso, se tiver colesterol alto e pressão alta, histórico familiar da doença ou se for cardíaco.
Doença Obstrutiva das Artérias dos Membros Inferiores
a. O que é?
É o entupimento progressivo dos vasos que levam sangue oxigenado aos pés e músculos dos membros inferiores. Essa doença é crescente, começando com desconforto nas panturrilhas nas grandes caminhadas, passando o paciente a ter dor mesmo quando anda pequenas distâncias. Nos estágios finais, a dor nas pernas aparece mesmo em repouso, podendo evoluir com aparecimento de feridas dolorosas que não cicatrizam, gangrena e até amputação.
b. Quais os sintomas?
A chamada “claudicação intermitente” é a dor que ocorre nos músculos das pernas quando as artérias responsáveis por sua irrigação estão entupidas por placas de gordura, cálcio e coágulos. No momento em que o paciente atingido pela doença pára sua caminhada a dor desaparece minutos após; por isso é conhecida como “doença das vitrines”, pois durante o período de dor ele observa as vitrines e volta a andar tão logo esteja melhor, parando em seguida quando a dor retorna, e assim por diante.
c. Como aparece?
Nos estágios iniciais da obstrução praticamente não há sintomas. Eventualmente câimbras são relatadas ou cansaço nas pernas durante caminhadas maiores. A progressão é lenta e costuma demorar meses ou até anos antes do aparecimento da dor típica durante a caminhada. Progressivamente a distância capaz se andar sem dor diminui até que na fase final, pequenas caminhas até dentro de casa provocam dor. Finalmente, a dor passa a impedir o sono e alguns pacientes só obtém alívio quando a perna afetada fica pendente (pra baixo ou fora da cama).
d. Quem pode ter?
A obstrução das artérias afeta preferencialmente os fumantes, diabéticos, hipertensos, portadores de taxas de colesterol alteradas e cardíacos. Como muitos pacientes atingidos são idosos, é comum a doença ser perigosamente confundida com problemas ortopédicos como artroses, osteoporose e alterações na coluna, retardando o correto diagnóstico.
e. Qual o tratamento?
Quando diagnosticada nos estágios iniciais, a maioria dos pacientes com obstrução das artérias das pernas melhora ou estabiliza seu quadro com mudanças no estilo de vida, caminhadas regulares, alimentação saudável, suspensão do fumo, controle da pressão arterial, do diabetes e medicamentos que melhoram a circulação do sangue. Quando essa medidas falham, a circulação pode ser reestabelecida através de desobstrução dos vasos com catéteres, balões e stents (próteses metálicas), a chamada angioplastia, ou através de cirurgia (pontes). O risco de amputação existe nos estágios mais avançados da doença.
É o entupimento progressivo dos vasos que levam sangue oxigenado aos pés e músculos dos membros inferiores. Essa doença é crescente, começando com desconforto nas panturrilhas nas grandes caminhadas, passando o paciente a ter dor mesmo quando anda pequenas distâncias. Nos estágios finais, a dor nas pernas aparece mesmo em repouso, podendo evoluir com aparecimento de feridas dolorosas que não cicatrizam, gangrena e até amputação.
b. Quais os sintomas?
A chamada “claudicação intermitente” é a dor que ocorre nos músculos das pernas quando as artérias responsáveis por sua irrigação estão entupidas por placas de gordura, cálcio e coágulos. No momento em que o paciente atingido pela doença pára sua caminhada a dor desaparece minutos após; por isso é conhecida como “doença das vitrines”, pois durante o período de dor ele observa as vitrines e volta a andar tão logo esteja melhor, parando em seguida quando a dor retorna, e assim por diante.
c. Como aparece?
Nos estágios iniciais da obstrução praticamente não há sintomas. Eventualmente câimbras são relatadas ou cansaço nas pernas durante caminhadas maiores. A progressão é lenta e costuma demorar meses ou até anos antes do aparecimento da dor típica durante a caminhada. Progressivamente a distância capaz se andar sem dor diminui até que na fase final, pequenas caminhas até dentro de casa provocam dor. Finalmente, a dor passa a impedir o sono e alguns pacientes só obtém alívio quando a perna afetada fica pendente (pra baixo ou fora da cama).
d. Quem pode ter?
A obstrução das artérias afeta preferencialmente os fumantes, diabéticos, hipertensos, portadores de taxas de colesterol alteradas e cardíacos. Como muitos pacientes atingidos são idosos, é comum a doença ser perigosamente confundida com problemas ortopédicos como artroses, osteoporose e alterações na coluna, retardando o correto diagnóstico.
e. Qual o tratamento?
Quando diagnosticada nos estágios iniciais, a maioria dos pacientes com obstrução das artérias das pernas melhora ou estabiliza seu quadro com mudanças no estilo de vida, caminhadas regulares, alimentação saudável, suspensão do fumo, controle da pressão arterial, do diabetes e medicamentos que melhoram a circulação do sangue. Quando essa medidas falham, a circulação pode ser reestabelecida através de desobstrução dos vasos com catéteres, balões e stents (próteses metálicas), a chamada angioplastia, ou através de cirurgia (pontes). O risco de amputação existe nos estágios mais avançados da doença.
Doença Obstrutiva das Artérias Renais
a. O que é?
Assim como ocorre com as artérias coronárias (coração), carótidas (cérebro) e femorais (pernas), a circulação dos rins pode ser afetada por placas de gordura, cálcio e coágulos que obstruem a passagem de sangue por sua artéria principal e podem, com o tempo, comprometer a função dos rins e leva-los à atrofia (dimuição de tamanho e mal funcionamento).
b. Quais os sintomas?
Essa é uma das mais traiçoeiras doenças das artérias pois é indolor e a manifestação mais comum é uma dificuldade no controle da pressão arterial que tende a ficar excessivamente alta, mesmo com uso de vários remédios em doses máximas. À medida em que avança, surgem alterações nos exames de sangue que mostram mau funcionamento dos rins, culminando com a redução no tamanho destes órgãos, podendo levar a sua perda e até necessidade de diálise em casos terminais.
c. Como aparece?
Geralmente não há sintomas e o médico detecta uma dificuldade em manter a pressão arterial em níveis normais, mesmo usando corretamente dois ou mais medicamentos diferentes com essa finalidade. A medida em que a obstrução avança e entope a passagem do sangue para os rins, surgem alterações nos exames de sangue e a capacidade de filtração começa a ser afetada. O volume de urina caprichosamente só é comprometido nos estágios finais.
d. Quem pode ter a doença?
O grupo de pacientes mais afetados é uma constante quando se trata de placas de ateroma (aterosclerose), mas em relação às artérias renais há uma preferência pelos diabéticos e hipertensos. Os fumantes também estão entre os mais afetados e os jovens expostos aos fatores de risco não são poupados.
e. Qual o tratamento?
O melhor tratamento é a prevenção através do controle dos fatores de risco e identificação precoce das primeiras alterações. Quando o nível de obstrução é severo e compromete mais de 70-80% do vaso é recomendável intervir. Atualmente, as angioplastias (dilatação da artéria com minúsculos balões, catéteres e stents) através da virilha ou do braço têm bons resultados e são seguras quando feitas por profissional experiente. Hoje as cirurgias abertas através de pontes têm sido menos indicada.
f. Como é o pós operatório?
Quando é necessária a intervenção com catéteres (angioplastia), esta é bem tolerada, mesmo em idosos, pois pode ser feita com anestesia local e sedação. O paciente permanece em observação por 24h em relação aos níveis de pressão, vigilância do local da punção (virilha ou braço) e condições da urina. O tratamento tem por objetivo impedir a perda do rim, melhorar sua função e auxiliar no controle da pressão arterial, podendo em alguns casos haver redução da quantidade de medicamentos usados para seu controle.
Assim como ocorre com as artérias coronárias (coração), carótidas (cérebro) e femorais (pernas), a circulação dos rins pode ser afetada por placas de gordura, cálcio e coágulos que obstruem a passagem de sangue por sua artéria principal e podem, com o tempo, comprometer a função dos rins e leva-los à atrofia (dimuição de tamanho e mal funcionamento).
b. Quais os sintomas?
Essa é uma das mais traiçoeiras doenças das artérias pois é indolor e a manifestação mais comum é uma dificuldade no controle da pressão arterial que tende a ficar excessivamente alta, mesmo com uso de vários remédios em doses máximas. À medida em que avança, surgem alterações nos exames de sangue que mostram mau funcionamento dos rins, culminando com a redução no tamanho destes órgãos, podendo levar a sua perda e até necessidade de diálise em casos terminais.
c. Como aparece?
Geralmente não há sintomas e o médico detecta uma dificuldade em manter a pressão arterial em níveis normais, mesmo usando corretamente dois ou mais medicamentos diferentes com essa finalidade. A medida em que a obstrução avança e entope a passagem do sangue para os rins, surgem alterações nos exames de sangue e a capacidade de filtração começa a ser afetada. O volume de urina caprichosamente só é comprometido nos estágios finais.
d. Quem pode ter a doença?
O grupo de pacientes mais afetados é uma constante quando se trata de placas de ateroma (aterosclerose), mas em relação às artérias renais há uma preferência pelos diabéticos e hipertensos. Os fumantes também estão entre os mais afetados e os jovens expostos aos fatores de risco não são poupados.
e. Qual o tratamento?
O melhor tratamento é a prevenção através do controle dos fatores de risco e identificação precoce das primeiras alterações. Quando o nível de obstrução é severo e compromete mais de 70-80% do vaso é recomendável intervir. Atualmente, as angioplastias (dilatação da artéria com minúsculos balões, catéteres e stents) através da virilha ou do braço têm bons resultados e são seguras quando feitas por profissional experiente. Hoje as cirurgias abertas através de pontes têm sido menos indicada.
f. Como é o pós operatório?
Quando é necessária a intervenção com catéteres (angioplastia), esta é bem tolerada, mesmo em idosos, pois pode ser feita com anestesia local e sedação. O paciente permanece em observação por 24h em relação aos níveis de pressão, vigilância do local da punção (virilha ou braço) e condições da urina. O tratamento tem por objetivo impedir a perda do rim, melhorar sua função e auxiliar no controle da pressão arterial, podendo em alguns casos haver redução da quantidade de medicamentos usados para seu controle.
Erisipelas
a. O que é ?
É todo o processo infeccioso ,que acomete o sistema linfático causado por uma bactéria denominada Estreptococcus Beta Hemolítico do grupo A .
b. Quais os sintomas ?
São semelhantes aos das linfangites ,só que com maior gravidade na sintomatologia ,maior prostação e com adenopatias muito dolorosas . Dependendo do agente agressor as lesões eritematosas,poderão serem mais extensas, principalmente nas causadas pelos Estreptococcus ,e mais localizadas.
c. Como Aparecem?
Geralmente ,começam por mal estar,sensação de calor na área acometida ,seguido de uma lesão avermelhada que rápidamente aumenta,associada a quadro febril de 38,5-40 graus e intenso mal estar e com adenopatias [inguas] .Ocasionalmente surgem bolhas [erispela bolhosa]e na pior forma bolhas e necrose da pele [erispela necrotizante -forma mais grave as vezes dependendo da área atingida ,perineo poderá levar a septicemia e morte do paciente.
d. Incidência:
Qualquer pessoa poderá ser acometida desde que ocorra uma diminuição da sua imunidade ,e nas mesmas causas das linfangites.
e. Tratamento:
Semelhante das linfangites só que o repouso é imprescindível para que haja maior e melhor resposta terapêutica ,sendo, preferido,pelo grau de agressividade, a medicação intra venosa.
É todo o processo infeccioso ,que acomete o sistema linfático causado por uma bactéria denominada Estreptococcus Beta Hemolítico do grupo A .
b. Quais os sintomas ?
São semelhantes aos das linfangites ,só que com maior gravidade na sintomatologia ,maior prostação e com adenopatias muito dolorosas . Dependendo do agente agressor as lesões eritematosas,poderão serem mais extensas, principalmente nas causadas pelos Estreptococcus ,e mais localizadas.
c. Como Aparecem?
Geralmente ,começam por mal estar,sensação de calor na área acometida ,seguido de uma lesão avermelhada que rápidamente aumenta,associada a quadro febril de 38,5-40 graus e intenso mal estar e com adenopatias [inguas] .Ocasionalmente surgem bolhas [erispela bolhosa]e na pior forma bolhas e necrose da pele [erispela necrotizante -forma mais grave as vezes dependendo da área atingida ,perineo poderá levar a septicemia e morte do paciente.
d. Incidência:
Qualquer pessoa poderá ser acometida desde que ocorra uma diminuição da sua imunidade ,e nas mesmas causas das linfangites.
e. Tratamento:
Semelhante das linfangites só que o repouso é imprescindível para que haja maior e melhor resposta terapêutica ,sendo, preferido,pelo grau de agressividade, a medicação intra venosa.
Obstrução de Carótidas
A obstrução das carótidas em geral é uma doença lenta e progressiva, que começa com o depósito localizado de placas de cálcio, gorduras e células sanguíneas que formam a “placa de ateroma”. Está placa obstrui gradativamente a passagem do sangue e pode desprender pequenos fragmentos que podem causar diferentes sintomas.
a. Sintomas
Os sintomas podem ou não existir e dependem da área do cérebro afetada pela falta de irrigação.
Podem se manifestar como perturbações visuais, paralisias transitórias ou definitivas, tonteiras, desmaios, “ausências”, dormências, problemas na fala e até o coma. Vale lembrar que o lado direito do cérebro controla os movimentos e as sensações do lado esquerdo do corpo e vice-versa.
b. Quem pode ter a doença?
A placa de ateroma que obstrui as carótidas surge com maior frequência em pacientes hipertensos, diabéticos, fumantes e com colesterol elevado. Aqueles com angina, história de cirurgia cardíaca e idosos têm maior risco.
c. Qual o tratamento?
Depende do grau de obstrução das carótidas e da intensidade dos sintomas. Obstruções severas (>70%), mesmo sem sintomas, merecem a atenção do especialista. Pequenas obstruções sem sintomas devem ser tratadas com controle dos fatores de risco e medicamentos para estabilizar a placa de ateroma e “afinar o sangue”. O tratamento cirúrgico pode ser feito com a remoção da placa (endarterectomia) através de um corte no pescoço ou através de angioplastia, geralmente sob anestesia local e com a introdução de cateteres pela virilha. Ambos são válidos e têm indicações específicas.
d. Como é a recuperação?
Tanto a cirurgia convencional como a angioplastia com implante de stent (prótese metálica) são seguras e têm resultados semelhantes. A escolha de uma ou outra técnica deve ser individualizada. Alguns casos são melhor tratados com angioplastia e, em outros, a cirurgia deve ser a preferida. A remoção da placa com cirurgia é feita com anestesia e exige alguns dias de internação. A angioplastia geralmente é feita com anestesia local e os pacientes recebem alta mais precocemente.
a. Sintomas
Os sintomas podem ou não existir e dependem da área do cérebro afetada pela falta de irrigação.
Podem se manifestar como perturbações visuais, paralisias transitórias ou definitivas, tonteiras, desmaios, “ausências”, dormências, problemas na fala e até o coma. Vale lembrar que o lado direito do cérebro controla os movimentos e as sensações do lado esquerdo do corpo e vice-versa.
b. Quem pode ter a doença?
A placa de ateroma que obstrui as carótidas surge com maior frequência em pacientes hipertensos, diabéticos, fumantes e com colesterol elevado. Aqueles com angina, história de cirurgia cardíaca e idosos têm maior risco.
c. Qual o tratamento?
Depende do grau de obstrução das carótidas e da intensidade dos sintomas. Obstruções severas (>70%), mesmo sem sintomas, merecem a atenção do especialista. Pequenas obstruções sem sintomas devem ser tratadas com controle dos fatores de risco e medicamentos para estabilizar a placa de ateroma e “afinar o sangue”. O tratamento cirúrgico pode ser feito com a remoção da placa (endarterectomia) através de um corte no pescoço ou através de angioplastia, geralmente sob anestesia local e com a introdução de cateteres pela virilha. Ambos são válidos e têm indicações específicas.
d. Como é a recuperação?
Tanto a cirurgia convencional como a angioplastia com implante de stent (prótese metálica) são seguras e têm resultados semelhantes. A escolha de uma ou outra técnica deve ser individualizada. Alguns casos são melhor tratados com angioplastia e, em outros, a cirurgia deve ser a preferida. A remoção da placa com cirurgia é feita com anestesia e exige alguns dias de internação. A angioplastia geralmente é feita com anestesia local e os pacientes recebem alta mais precocemente.
Pé diabético
É quando o pé sofre por problemas vasculares, e/ou neurológicos, e/ou infecciosos, decorrente da diabetes.
Quando a doença agride o vaso sanguíneo, ocorre o entupimento das artérias, portanto a irrigação do sangue fica prejudicada acarretando dor ao caminhar, palidez no pé ou cianose (o pé fica roxo) , o pé fica mais frio, e qualquer feridinha leva muito tempo para cicatrizar, podendo ser letal, ou seja podendo provocar a gangrena e a perda do pé.
Quando a doença ataca os nervos do pé, temos diminuição da sensibilidade, dormência, alguns pacientes referem à sensação de estarem de meia, e até deformidades no pé, dificultando a pisada e propiciando a formação de úlceras de difícil cicatrização.
O aumento de glicose no sangue propicia o crescimento bacteriano e o diabético tem uma imunidade (defesa do organismo) mais baixa, portanto qualquer ferimento pode virar uma catástrofe, já que a ferida funciona como uma porta aberta para a bactéria tomar conta do pé somada a uma defesa diminuída pode formar uma grande infecção.
Assim, podemos dizer que o pé diabético é caracterizado por 3 alterações: Arteriopatia, Neuropatia e Infecção. Mas o que são estas alterações?
Arteriopatia:
O diabetes ao longo do tempo vai causando endurecimento e obstrução das artérias. Artérias são os vasos que levam sangue até todos os órgãos e tecidos do nosso corpo como os músculos dos braços e pernas. Esta obstrução é mais importante nas artérias abaixo do joelho e dependendo do tamanho da artéria chamamos de microangiopatia (vasos muito pequenos) ou macroangiopatia (vasos maiores). O entupimento das artérias da perna interrompe o fluxo de sangue para os estes músculos e o indivíduo passa sentir fraqueza e dor quando caminha.
Neuropatia:
São principalmente as alterações na sensibilidade dos pés e ocorrem quando as taxas de glicose permanecem altas. Com o tempo os pacientes com neuropatia passam a sentir formigamento, queimação, dormência e vão perdendo gradativamente a sensibilidade dos pés chegando a ficar com as extremidades anestesiadas (sem sensiblidade). Também podem aparecer deformidades nos dedos e calosidades na sola dos pés e nos dedos.
O grande risco da falta de sensibilidade dos pés é que qualquer lesão como pisar na guimba de um cigarro aceso, ou uma bolha por um sapato apertado não é percebida pelo paciente que pode desenvolver grandes feridas por infecção destas lesões. É o que os médicos chamam de perda da sensibilidade protetora , com a neuropatia perdemos a sensação de dor, de calor e do próprio tato na sola dos pés.
Infecção:
Com os problemas de neuropatia e arteriopatia dos pés (dos pacientes) diabéticos, qualquer machucado, qualquer arranhão ou bolha pode infectar. A infecção piora rapidamente qualquer lesão nos pés que aumenta em tamanho e profundidade se estendendo para os tendões e os ossos dos pés. Estas feridas podem ficar abertas e inflamadas e ter difícil cicatrização ou podem evoluir rapidamente para gangrena e levar a amputação se não for tratada adequadamente e rapidamente. Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.
a. Quais os sintomas?
A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos, perda da sensibilidade local, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência, além de fraqueza nas pernas, tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido à extensão da ferida. É importante observar o aparecimento dos sintomas da neuropatia (insensibilidade e deformações nos pés), presença de calosidades, alterações nas unhas, redução da circulação com diminuição ou ausência dos pulsos arteriais distais e esfriamento do pé.
A melhor forma de controlar a neuropatia é manter a glicemia estritamente controlada. Mesmo pessoas que já tem essa alteração, podem melhorar dos sintomas se voltarem a controlar o açúcar no sangue com a dieta e a medicação prescrita pelo médico.
b. Como evitar o pé diabético?
•Lave os pés todos os dias com sabão neutro e água morna (cuidado com a temperatura)da água, pois sem perceber pela falta de sensibilidade.
•Enxugue bem entre os dedos para evitar micose (frieira).
•Examine diariamente seus pés.
•Cuidado com bolhas, rachaduras e ressecamentos, se não conseguir enxergar, use um espelho ou peça ajuda.
•Evite colocar os pés de molho. Eles poderão rachar ou ressecar.
•Use sempre calçados fechados em qualquer época do ano, pois protegem melhor seus pés. Os calçados devem ser confortáveis para evitar bolhas e calos e para proteger também as áreas de maior pressão do pé.
•Apare as unhas com lixa, sempre me linha reta e evite cortá-las.
•Nunca ande descalço, mesmo dentro de casa.
•Verifique sempre se não há nada dentro das meias e sapatos antes de calçá-los.
•Não use almofadas elétricas ou bolsas de água quente nos pés.
•Use diariamente uma loção hidratante nos pés, especialmente nas áreas mais ressecadas. Retire o excesso e não use creme entre os dedos.
•Dê preferência as meias de algodão, elas ajudam a manter seus pés secos e aquecidos.
•Não tente remover calos ou verrugas com pessoas que não estejam treinadas para isso. Somente profissionais podem tratar dos seus pés.
•Qualquer alteração nos seus pés, avise imediatamente seu médico.
Quando a doença agride o vaso sanguíneo, ocorre o entupimento das artérias, portanto a irrigação do sangue fica prejudicada acarretando dor ao caminhar, palidez no pé ou cianose (o pé fica roxo) , o pé fica mais frio, e qualquer feridinha leva muito tempo para cicatrizar, podendo ser letal, ou seja podendo provocar a gangrena e a perda do pé.
Quando a doença ataca os nervos do pé, temos diminuição da sensibilidade, dormência, alguns pacientes referem à sensação de estarem de meia, e até deformidades no pé, dificultando a pisada e propiciando a formação de úlceras de difícil cicatrização.
O aumento de glicose no sangue propicia o crescimento bacteriano e o diabético tem uma imunidade (defesa do organismo) mais baixa, portanto qualquer ferimento pode virar uma catástrofe, já que a ferida funciona como uma porta aberta para a bactéria tomar conta do pé somada a uma defesa diminuída pode formar uma grande infecção.
Assim, podemos dizer que o pé diabético é caracterizado por 3 alterações: Arteriopatia, Neuropatia e Infecção. Mas o que são estas alterações?
Arteriopatia:
O diabetes ao longo do tempo vai causando endurecimento e obstrução das artérias. Artérias são os vasos que levam sangue até todos os órgãos e tecidos do nosso corpo como os músculos dos braços e pernas. Esta obstrução é mais importante nas artérias abaixo do joelho e dependendo do tamanho da artéria chamamos de microangiopatia (vasos muito pequenos) ou macroangiopatia (vasos maiores). O entupimento das artérias da perna interrompe o fluxo de sangue para os estes músculos e o indivíduo passa sentir fraqueza e dor quando caminha.
Neuropatia:
São principalmente as alterações na sensibilidade dos pés e ocorrem quando as taxas de glicose permanecem altas. Com o tempo os pacientes com neuropatia passam a sentir formigamento, queimação, dormência e vão perdendo gradativamente a sensibilidade dos pés chegando a ficar com as extremidades anestesiadas (sem sensiblidade). Também podem aparecer deformidades nos dedos e calosidades na sola dos pés e nos dedos.
O grande risco da falta de sensibilidade dos pés é que qualquer lesão como pisar na guimba de um cigarro aceso, ou uma bolha por um sapato apertado não é percebida pelo paciente que pode desenvolver grandes feridas por infecção destas lesões. É o que os médicos chamam de perda da sensibilidade protetora , com a neuropatia perdemos a sensação de dor, de calor e do próprio tato na sola dos pés.
Infecção:
Com os problemas de neuropatia e arteriopatia dos pés (dos pacientes) diabéticos, qualquer machucado, qualquer arranhão ou bolha pode infectar. A infecção piora rapidamente qualquer lesão nos pés que aumenta em tamanho e profundidade se estendendo para os tendões e os ossos dos pés. Estas feridas podem ficar abertas e inflamadas e ter difícil cicatrização ou podem evoluir rapidamente para gangrena e levar a amputação se não for tratada adequadamente e rapidamente. Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.
a. Quais os sintomas?
A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos, perda da sensibilidade local, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência, além de fraqueza nas pernas, tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido à extensão da ferida. É importante observar o aparecimento dos sintomas da neuropatia (insensibilidade e deformações nos pés), presença de calosidades, alterações nas unhas, redução da circulação com diminuição ou ausência dos pulsos arteriais distais e esfriamento do pé.
A melhor forma de controlar a neuropatia é manter a glicemia estritamente controlada. Mesmo pessoas que já tem essa alteração, podem melhorar dos sintomas se voltarem a controlar o açúcar no sangue com a dieta e a medicação prescrita pelo médico.
b. Como evitar o pé diabético?
•Lave os pés todos os dias com sabão neutro e água morna (cuidado com a temperatura)da água, pois sem perceber pela falta de sensibilidade.
•Enxugue bem entre os dedos para evitar micose (frieira).
•Examine diariamente seus pés.
•Cuidado com bolhas, rachaduras e ressecamentos, se não conseguir enxergar, use um espelho ou peça ajuda.
•Evite colocar os pés de molho. Eles poderão rachar ou ressecar.
•Use sempre calçados fechados em qualquer época do ano, pois protegem melhor seus pés. Os calçados devem ser confortáveis para evitar bolhas e calos e para proteger também as áreas de maior pressão do pé.
•Apare as unhas com lixa, sempre me linha reta e evite cortá-las.
•Nunca ande descalço, mesmo dentro de casa.
•Verifique sempre se não há nada dentro das meias e sapatos antes de calçá-los.
•Não use almofadas elétricas ou bolsas de água quente nos pés.
•Use diariamente uma loção hidratante nos pés, especialmente nas áreas mais ressecadas. Retire o excesso e não use creme entre os dedos.
•Dê preferência as meias de algodão, elas ajudam a manter seus pés secos e aquecidos.
•Não tente remover calos ou verrugas com pessoas que não estejam treinadas para isso. Somente profissionais podem tratar dos seus pés.
•Qualquer alteração nos seus pés, avise imediatamente seu médico.
Linfedema
a. O que é?
A definição mais simples seria da “inchação ” por alteração no sistema linfático. Já sob ponto de vista médico seria o edema por acúmulo de água, eletrólitos, proteínas de alto pêso molecular no tecido intersticial, por alterações de causa dinâmica, estrutural, levando a um aumento progressivo do orgão acometido com diminuição de sua capacidade imunológica, funcional e alterações na sua morfologia.
b. Quais os sintomas?
Sensação de aumento de pêso e volume, diminuição da capacidade motora do orgão acometido e aparecimento de tumorações e vegetações “papilomatoses e verrucoses” e que se não forem devidamente tratadas ,poderão levar aos aspecto elefantiásico.
c. Classificação:
O linfedema pode ser;
I) Primário podendo ser congênito, precoce e tardio.
•Linfedema Primário Congênito - o indivíduo já nasce com o linfedema.
•Linfedema Primário Precoce - o indivíduo não nasce com o linfedema, porém poderá se desenvolver até aos 15-35 anos.
•Linfedema Primário Tardio - aparecem após os 35 anos sem qualquer causa patológica.
II) Secundário podendo ter diferentes causas como - traumatismo, cirurgias inflamações, infecções, radioterapia para o tratamento de câncer como o de mama por exemplo, parasitários (elefantíase).
d. Incidência.
Indivíduos portadores de alterações genéticas durante a gestação, aqueles submetidos a traumas cirurgicos (varizes,cirurgia plástica ortopédicas, etc) e os imuno deprimidos podem ser mais acometidos.
A falta de higiene com os pés, favorecem o aparecimento das micoses que é a principal porta de entrada de bactérias, que muitas vezes numa crise de erisipela poderá desenvolver linfedema,
Quando aparece um volumoso linfedema sem antecedente compatível é provável a existência de uma alteração congênita no sistema linfático contribuindo para o seu desenvolvimento.
e. Tratamento.
Tratamento médico ,através de substâncias que atuam no sistema linfático (linfocinéticos), dieta com pouco sal, perda de peso ,antibióticos (nos casos de infeccções associadas), repouso, enfaixamentos inelásticos e depois elásticos e hoje, principalmente pela TERAPIA FÍSICA COMPLEXA. realizada pelos fisioterapeutas, que atuem nesta área.
O mais importante de tudo é dizer que linfedema não tem cura porém poderá ser tratado com uma melhora muito grande, porém o tratamento é prolongado tendo que ter muita paciência e colaboração ,e por vezes muito dispendioso.
f. Cirurgia.
O tratamento cirurgico fica reservado, principalmente, para os casos de linfedemas da genitália e nos casos em que após o tratamento fisioterápico realizado, ocorre um excesso de pele importante, então esta poderá ser retirada cirurgicamente.
A definição mais simples seria da “inchação ” por alteração no sistema linfático. Já sob ponto de vista médico seria o edema por acúmulo de água, eletrólitos, proteínas de alto pêso molecular no tecido intersticial, por alterações de causa dinâmica, estrutural, levando a um aumento progressivo do orgão acometido com diminuição de sua capacidade imunológica, funcional e alterações na sua morfologia.
b. Quais os sintomas?
Sensação de aumento de pêso e volume, diminuição da capacidade motora do orgão acometido e aparecimento de tumorações e vegetações “papilomatoses e verrucoses” e que se não forem devidamente tratadas ,poderão levar aos aspecto elefantiásico.
c. Classificação:
O linfedema pode ser;
I) Primário podendo ser congênito, precoce e tardio.
•Linfedema Primário Congênito - o indivíduo já nasce com o linfedema.
•Linfedema Primário Precoce - o indivíduo não nasce com o linfedema, porém poderá se desenvolver até aos 15-35 anos.
•Linfedema Primário Tardio - aparecem após os 35 anos sem qualquer causa patológica.
II) Secundário podendo ter diferentes causas como - traumatismo, cirurgias inflamações, infecções, radioterapia para o tratamento de câncer como o de mama por exemplo, parasitários (elefantíase).
d. Incidência.
Indivíduos portadores de alterações genéticas durante a gestação, aqueles submetidos a traumas cirurgicos (varizes,cirurgia plástica ortopédicas, etc) e os imuno deprimidos podem ser mais acometidos.
A falta de higiene com os pés, favorecem o aparecimento das micoses que é a principal porta de entrada de bactérias, que muitas vezes numa crise de erisipela poderá desenvolver linfedema,
Quando aparece um volumoso linfedema sem antecedente compatível é provável a existência de uma alteração congênita no sistema linfático contribuindo para o seu desenvolvimento.
e. Tratamento.
Tratamento médico ,através de substâncias que atuam no sistema linfático (linfocinéticos), dieta com pouco sal, perda de peso ,antibióticos (nos casos de infeccções associadas), repouso, enfaixamentos inelásticos e depois elásticos e hoje, principalmente pela TERAPIA FÍSICA COMPLEXA. realizada pelos fisioterapeutas, que atuem nesta área.
O mais importante de tudo é dizer que linfedema não tem cura porém poderá ser tratado com uma melhora muito grande, porém o tratamento é prolongado tendo que ter muita paciência e colaboração ,e por vezes muito dispendioso.
f. Cirurgia.
O tratamento cirurgico fica reservado, principalmente, para os casos de linfedemas da genitália e nos casos em que após o tratamento fisioterápico realizado, ocorre um excesso de pele importante, então esta poderá ser retirada cirurgicamente.
Linfangite
É todo processo inflamatório ou infeccioso , que acomete o sistema linfático, superficial ou o profundo.
a. Sintomas
Geralmente aparecem sintomas gerais como: febre, mal estar, dores musculares e nas articulações e outros mais específicos, como cordões ,estrias ou placas avermelhadas em diferentes locais como pernas, coxas, abdômen, antebraços, braços, parede torácica e muito raramente na face, geralmente muito sensíveis e dolorosas aos toques. Podem ser confundidos, com VARICOTROMBOFLEBITES,que se assemelham nos aspectos das estrias, porém os acometimentos são nas veias superficiais e encontramos cordões endurecidos pelas inflamação e as vezes obstrução venosa.
Normalmente não encontramos as adenopatias (conhecidas como ínguas), que ocorrem nos casos das erisipelas.
b. Como aparecem?
As causas mais frequentes são: •Agentes físicos - traumatismo.
•Agentes químicos - injeções inadvertidas, materiais contaminados (compartilhamento de seringas).
•Agentes biológicos - bactérias parasitas, sendo estes últimos, mais frequentemente as linfangites pelas filárias (Filariose).
c. Incidência
Mais frequente nos imuno deprimidos,os portadores de lesões nas extremidades tais como úlcerações, micoses interdigitiais, escoriações ,neoplasias (tumores,câncer), insuficiência venosa crônica,radioterapia.
d. Tratamento
•Combater a causa.
•Repouso.
•Analgesia.
•Compressa de água morna úmida ou fria.
•Anti-inflamatórios hormonais ou não hormonais.
•Antibióticos tópicos, intramusculares, venosos ou orais, caso necessário.
•Medicamentos linfocinéticos.
e. Cirurgia
A cirurgia fica reservada para os casos em que a linfangite adquire o aspecto de necrose (morte dos tecidos), sendo necessário o desbridamento (retirada) da área necrosada.
As vezes, nesses casos se não evoluir de forma satisfatória a cirurgia plástica, se faz necessária.
a. Sintomas
Geralmente aparecem sintomas gerais como: febre, mal estar, dores musculares e nas articulações e outros mais específicos, como cordões ,estrias ou placas avermelhadas em diferentes locais como pernas, coxas, abdômen, antebraços, braços, parede torácica e muito raramente na face, geralmente muito sensíveis e dolorosas aos toques. Podem ser confundidos, com VARICOTROMBOFLEBITES,que se assemelham nos aspectos das estrias, porém os acometimentos são nas veias superficiais e encontramos cordões endurecidos pelas inflamação e as vezes obstrução venosa.
Normalmente não encontramos as adenopatias (conhecidas como ínguas), que ocorrem nos casos das erisipelas.
b. Como aparecem?
As causas mais frequentes são: •Agentes físicos - traumatismo.
•Agentes químicos - injeções inadvertidas, materiais contaminados (compartilhamento de seringas).
•Agentes biológicos - bactérias parasitas, sendo estes últimos, mais frequentemente as linfangites pelas filárias (Filariose).
c. Incidência
Mais frequente nos imuno deprimidos,os portadores de lesões nas extremidades tais como úlcerações, micoses interdigitiais, escoriações ,neoplasias (tumores,câncer), insuficiência venosa crônica,radioterapia.
d. Tratamento
•Combater a causa.
•Repouso.
•Analgesia.
•Compressa de água morna úmida ou fria.
•Anti-inflamatórios hormonais ou não hormonais.
•Antibióticos tópicos, intramusculares, venosos ou orais, caso necessário.
•Medicamentos linfocinéticos.
e. Cirurgia
A cirurgia fica reservada para os casos em que a linfangite adquire o aspecto de necrose (morte dos tecidos), sendo necessário o desbridamento (retirada) da área necrosada.
As vezes, nesses casos se não evoluir de forma satisfatória a cirurgia plástica, se faz necessária.
Principais Métodos Diagnósticos Não Invasivos na Prática Vascular
O desenvolvimento dos inúmeros métodos não-invasivos diagnósticos tem permitido o avanço no tratamento da doença vascular de forma cada vez mais precisa.
Atualmente, os métodos mais utilizados na prática vascular são divididos de acordo com o tipo de patologia: arterial, venosa ou linfática. Alguns podem ser utilizados tanto para doenças arteriais quanto venosas, com é o caso das tomografias, da ressonância nuclear magnética e do Eco color Doppler. Alguns protocolos e tempos de aquisição das imagens ou do tipo de insonação é que variam. É, portanto, fundamental que o exame seja pedido de forma adequada e que a indicação seja colocada no pedido, afim de que o máximo de informação seja retirada daquele exame.
Rx simples:
Exame estático que envolve radiação, devendo ser evitado durante gestações. Excelente para ossos, pulmão. Na prática vascular pode nos ajudar a localizar a posição de stents e endopróteses, a demonstrar calcificações parietais e em alguns poucos casos, pode ser responsável pelo diagnóstico acidental de aneurismas abdominais assintomáticos.
Fluxometria ultrassônica (Doppler contínuo):
Usada como método coadjuvante do exame clínico, sobretudo para medida do índice de pressão tornozelo/braço que é método bastante confiável no acompanhamento das doenças arteriais periféricas. Pode definir rapidamente se a artéria está pérvia, com o fluxo normal através do som emitido. Pode estar se insonando outro vaso por engano, já que não faz a visualização anatômica concomitante. O mesmo pode ser feito em relação às veias.
Ultrassonografia simples:
Sozinha não tem muito valor para o diagnóstico vascular, mas é muitas vezes em exames de rotina que são diagnósticadas dilatações arteriais, que quando atigem 50% a mais do diâmetro da artéria proximal, chamados aneurismas.
Eco color Doppler:
Exame dinâmico, examinador e aparelho-dependente, que associa a imagem anatômica dos vasos (ultrassom) à hemodinâmica do sangue (Doppler colorido). Ele é capaz de avaliar por ambos os parâmetros a perviedade, o calibre, o grau de estenose e a tortuosidade do vaso, no caso das artérias. Ela é capaz de diagnosticar precocemente a falência de fístulas, enxertos e endopróteses. É fundamental no tratamento das varizes, fornecendo informação sobre veias doentes com refluxo, potencialmente formadoras de varizes, comunicações fistulares, tromboses venosas, malformações anatômicas (menos acurado), agenesias de veias. Ela nos dá informação bastante confiável para quase todas as patologias venosas e arteriais, não necessitando, na maioria das patologias venosas de nenhum outro método complementar, como é o caso das tromboses venosas dos membros inferiores e das varizes.
Tem como calcanhar de aquiles o fato de ser método dinâmico, sendo possível registro impresso somente estático, com imagens de pequenas, nem sempre de fácil entendimento para quem não esteja familiarizado ao método. Não dá noção geral de todo segmento corporal. É o único que fornece informações sobre a hemodinâmica, fornecendo velocidades, tipo de fluxo. É indolor, barato, rápido, confiável quando executado por bons profissionais. Pode ser repetido inúmeras vezes sem nenhum dano ao paciente.
Tomografia computadorizada:
Exame que envolve elevado grau de radiação ionizante, obtendo imagens com perfeição que são reconstruídas depois de adquiridas. É o método considerado padrão-ouro no dianóstico dos aneurismas, sobretudo a TC helicoidal e é capaz de obter imagens de secções tranversais (fatias) milimétricas do vaso, podendo assim fazer a medida acurada de seus diâmetros e definir a hora da cirurgia. A angiotomografia utiliza o contraste iodado endovenoso, podendo identificar todo o lúmen de qualquer vaso (artéria e veia). Exame fundamental para o diagnóstico de AVC (depois das primeiras 24h do evento). Não é tão preciso no diagnóstico venoso das extremidades, mas pode ser bastante útil nas veias proximais (abdominais e torácicas). Dá noção geral da anatomia de todo um segmento.
Deve ser evitado em pacientes nefropatias crônicas (insuficiência renal) e em alérgicos a iodo). Seu custo é elevado.
Ressonância nuclear magnética:
Exame radiológico não-invasivo. É semelhante à TC, só que não envolve radiação, capaz de fazer diagnósticos precisos e belíssimos. Seu custo é elevado.
O grande problema é que ela superestima as estenoses (arteriais). Não pode ser usada em portadores de marca-passo e próteses metálicas. Ela é excelente para diagnóstico recente de AVC nas primeiras 24 em horas. Ela é mais útil nos diagnósticos de patologias arteriais.
Arteriografia por subtração digital:
Exame padrão-ouro para o diagóstico de praticamente todas as patologias arteriais, excetuando-se os aneurismas. Só deve ser solicitada previamente a possível procedimento de correção cirúrgica.
Imagens perfeitas, bonitas e precisas podem ser obtidas através deste método. Os ossos, órgãos e estruturas são excluídos e somente as artérias são visualizadas. Porém, é um exame invasivo, sendo necessária a punção, normalmente da artéria femoral, colocação de uma bainha dentro da artéria para a introdução de cateteres flexíveis, capazes girar e de entrar em óstios angulados e estreitos para obtenção da melhor imagem. Todo este movimento é realizado através de radioscopia com injeções de grandes volume de contraste iodado. Tanto o paciente como os envolvidos no procedimento recebem altas doses de radiação.
Alérgicos a iodo necessitam de dessensibilização com corticóides, nefropatas crônicos devem evitar, receber quantidades menores de contraste ou devem fazer diálise pós-procedimento.
Flebografia:
Mesmo princípio da arteriografia, interessando as veias. É invasivo. Pouco solicitado. Foi praticamente substituído pela ecografia vascular.
Hoje só é mais pedido nos casos de dúvida, quando os outros métodos não-invasivos não foram por algum motivo capazes de esclarecer a dúvida no diagnóstico.
Linfocintilografia:
Exame feito pela medicina nuclear, com injeção de radioisótopos (Tecnécio 99) entre os espaços interdigitais com imagens adquiridas por gamacâmara que mapeiam o percurso do radioisótopo, detectando acúmulos do material radioativo e interrupções do trajeto do linfático. O objetivo é oferecer informações nos casos de linfedema.
Pletismografia a ar:
Exame responsável pela avaliação da quantificação do refluxo venoso, medindo o refluxo global em ml/seg. Ou seja, ele quantifica o refluxo, mas não identifica onde este está. Ele não tem valor sem o eco-color Doppler ou outro método de imagem associado. Não está disponível na maioria dos centros e tem valor em pesquisas.
Atualmente, os métodos mais utilizados na prática vascular são divididos de acordo com o tipo de patologia: arterial, venosa ou linfática. Alguns podem ser utilizados tanto para doenças arteriais quanto venosas, com é o caso das tomografias, da ressonância nuclear magnética e do Eco color Doppler. Alguns protocolos e tempos de aquisição das imagens ou do tipo de insonação é que variam. É, portanto, fundamental que o exame seja pedido de forma adequada e que a indicação seja colocada no pedido, afim de que o máximo de informação seja retirada daquele exame.
Rx simples:
Exame estático que envolve radiação, devendo ser evitado durante gestações. Excelente para ossos, pulmão. Na prática vascular pode nos ajudar a localizar a posição de stents e endopróteses, a demonstrar calcificações parietais e em alguns poucos casos, pode ser responsável pelo diagnóstico acidental de aneurismas abdominais assintomáticos.
Fluxometria ultrassônica (Doppler contínuo):
Usada como método coadjuvante do exame clínico, sobretudo para medida do índice de pressão tornozelo/braço que é método bastante confiável no acompanhamento das doenças arteriais periféricas. Pode definir rapidamente se a artéria está pérvia, com o fluxo normal através do som emitido. Pode estar se insonando outro vaso por engano, já que não faz a visualização anatômica concomitante. O mesmo pode ser feito em relação às veias.
Ultrassonografia simples:
Sozinha não tem muito valor para o diagnóstico vascular, mas é muitas vezes em exames de rotina que são diagnósticadas dilatações arteriais, que quando atigem 50% a mais do diâmetro da artéria proximal, chamados aneurismas.
Eco color Doppler:
Exame dinâmico, examinador e aparelho-dependente, que associa a imagem anatômica dos vasos (ultrassom) à hemodinâmica do sangue (Doppler colorido). Ele é capaz de avaliar por ambos os parâmetros a perviedade, o calibre, o grau de estenose e a tortuosidade do vaso, no caso das artérias. Ela é capaz de diagnosticar precocemente a falência de fístulas, enxertos e endopróteses. É fundamental no tratamento das varizes, fornecendo informação sobre veias doentes com refluxo, potencialmente formadoras de varizes, comunicações fistulares, tromboses venosas, malformações anatômicas (menos acurado), agenesias de veias. Ela nos dá informação bastante confiável para quase todas as patologias venosas e arteriais, não necessitando, na maioria das patologias venosas de nenhum outro método complementar, como é o caso das tromboses venosas dos membros inferiores e das varizes.
Tem como calcanhar de aquiles o fato de ser método dinâmico, sendo possível registro impresso somente estático, com imagens de pequenas, nem sempre de fácil entendimento para quem não esteja familiarizado ao método. Não dá noção geral de todo segmento corporal. É o único que fornece informações sobre a hemodinâmica, fornecendo velocidades, tipo de fluxo. É indolor, barato, rápido, confiável quando executado por bons profissionais. Pode ser repetido inúmeras vezes sem nenhum dano ao paciente.
Tomografia computadorizada:
Exame que envolve elevado grau de radiação ionizante, obtendo imagens com perfeição que são reconstruídas depois de adquiridas. É o método considerado padrão-ouro no dianóstico dos aneurismas, sobretudo a TC helicoidal e é capaz de obter imagens de secções tranversais (fatias) milimétricas do vaso, podendo assim fazer a medida acurada de seus diâmetros e definir a hora da cirurgia. A angiotomografia utiliza o contraste iodado endovenoso, podendo identificar todo o lúmen de qualquer vaso (artéria e veia). Exame fundamental para o diagnóstico de AVC (depois das primeiras 24h do evento). Não é tão preciso no diagnóstico venoso das extremidades, mas pode ser bastante útil nas veias proximais (abdominais e torácicas). Dá noção geral da anatomia de todo um segmento.
Deve ser evitado em pacientes nefropatias crônicas (insuficiência renal) e em alérgicos a iodo). Seu custo é elevado.
Ressonância nuclear magnética:
Exame radiológico não-invasivo. É semelhante à TC, só que não envolve radiação, capaz de fazer diagnósticos precisos e belíssimos. Seu custo é elevado.
O grande problema é que ela superestima as estenoses (arteriais). Não pode ser usada em portadores de marca-passo e próteses metálicas. Ela é excelente para diagnóstico recente de AVC nas primeiras 24 em horas. Ela é mais útil nos diagnósticos de patologias arteriais.
Arteriografia por subtração digital:
Exame padrão-ouro para o diagóstico de praticamente todas as patologias arteriais, excetuando-se os aneurismas. Só deve ser solicitada previamente a possível procedimento de correção cirúrgica.
Imagens perfeitas, bonitas e precisas podem ser obtidas através deste método. Os ossos, órgãos e estruturas são excluídos e somente as artérias são visualizadas. Porém, é um exame invasivo, sendo necessária a punção, normalmente da artéria femoral, colocação de uma bainha dentro da artéria para a introdução de cateteres flexíveis, capazes girar e de entrar em óstios angulados e estreitos para obtenção da melhor imagem. Todo este movimento é realizado através de radioscopia com injeções de grandes volume de contraste iodado. Tanto o paciente como os envolvidos no procedimento recebem altas doses de radiação.
Alérgicos a iodo necessitam de dessensibilização com corticóides, nefropatas crônicos devem evitar, receber quantidades menores de contraste ou devem fazer diálise pós-procedimento.
Flebografia:
Mesmo princípio da arteriografia, interessando as veias. É invasivo. Pouco solicitado. Foi praticamente substituído pela ecografia vascular.
Hoje só é mais pedido nos casos de dúvida, quando os outros métodos não-invasivos não foram por algum motivo capazes de esclarecer a dúvida no diagnóstico.
Linfocintilografia:
Exame feito pela medicina nuclear, com injeção de radioisótopos (Tecnécio 99) entre os espaços interdigitais com imagens adquiridas por gamacâmara que mapeiam o percurso do radioisótopo, detectando acúmulos do material radioativo e interrupções do trajeto do linfático. O objetivo é oferecer informações nos casos de linfedema.
Pletismografia a ar:
Exame responsável pela avaliação da quantificação do refluxo venoso, medindo o refluxo global em ml/seg. Ou seja, ele quantifica o refluxo, mas não identifica onde este está. Ele não tem valor sem o eco-color Doppler ou outro método de imagem associado. Não está disponível na maioria dos centros e tem valor em pesquisas.
Trombose
Trombo (gr. Thrómbos) significa coágulo sangüíneo. Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.
Em qualquer localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo permanecer restrito ao local inicial de formação ou se estender ao longo da mesma, provocando sua obstrução parcial ou total.
Nas veias superficiais, ocorre aumento de temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço).
Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele.
Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o edema e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.
O médico pode diagnosticar uma tromboflebite superficial apenas baseado nos seus sintomas e examinando a veia afetada (sob a pele). No entanto, a TVP pode se apresentar com sintomas não tão exuberantes, dificultando seu diagnóstico. Para ter segurança, o médico pode solicitar exames especiais como o Eco Color Dopper ou a flebografia. Há quem solicite um exame de sangue para dosagem de uma substância, chamada Dímero D, que se apresenta em níveis elevados quando ocorre uma trombose aguda. Embora o teste do Dímero D seja muito sensível, não é muito conclusivo, visto que ele pode estar elevado em outras situações.
A tromboflebite superficial raramente provoca sérias complicações; as veias atingidas podem, na maioria das vezes, ser retiradas com procedimento cirúrgico, eliminando as chances de complicar. No entanto, se a trombose é numa veia profunda, o risco de complicações é grande.
Complicações imediatas ou agudas – a mais temida é a embolia pulmonar. O coágulo da veia profunda se desloca, podendo migrar e ir até o pulmão, onde pode ocluir uma artéria e colocá-lo em risco de vida.
Complicações tardias – tudo se resume numa síndrome chamada Insuficiência Venosa Crônica (IVC), que se inicia com a destruição das válvulas existentes nas veias e que seriam responsáveis por direcionar o sangue para o coração. O sinal mais precoce da IVC é o edema, seguido do aumento de veias varicosas e alterações da cor da pele. Se o paciente não é submetido a um tratamento adequado, segue-se o endurecimento do tecido subcutâneo, presença de eczema e, por fim, a tão temida úlcera de estase ou úlcera varicosa.
O tratamento só deve ser instituído por um especialista. As informações aqui expostas têm como objetivo único lhe orientar para que procure um médico logo que notar qualquer dos sintomas acima relatados. Nunca se automedique.
Se a trombose é superficial, recomenda-se cuidados especiais, tais como aplicação de calor na área afetada, elevação das pernas e uso de antiinflamatórios não esteróides por um período de uma a duas semanas. Deve-se retornar ao especialista, a fim de avaliar a necessidade de tratamento cirúrgico.
Na TVP pode ser necessário manter-se internado durante os primeiros dias, a fim de fazer uso de anticoagulantes injetáveis (Heparinas). Estes previnem o crescimento do trombo e diminuem o risco de embolia pulmonar. Atualmente, pode-se evitar a hospitalização com o uso de heparinas de baixo peso molecular, injetados pelo próprio paciente no espaço subcutâneo da barriga. Depois do tratamento com Heparina, deve-se continuar com o uso de anticoagulantes orais (Warfarin) por um período de três a seis meses. Concomitante com esta medicação, o paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e fazer uso de meia elástica adequada à sua perna. Alguns medicamentos que interferem na ação dos anticoagulantes são proibidos neste período. O médico deve ser consultado sempre que julgar necessário fazer uso de outro tipo de medicação.
Existe procedimentos de exceção para coibir complicações, tais como: colocação de filtro de veia cava, remoção do coágulo (trombectomia) e angioplastia com stent (dispositivo aramado e recoberto com um tecido, o qual evita que a veia se feche novamente).
A principal providência é combater a estase venosa, isto é, fazer o sangue venoso circular, facilitando seu retorno ao coração.
Dentro do possível, atente para estas recomendações:
• Faça caminhadas regularmente.
• Nas situações em que necessite permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.
• Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar.
• Antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva.
• Quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém.
• Evite qualquer uma daquelas condições que favorecem a formação do coágulo dentro da veia, descritas anteriormente.
• Evite fumar e o sedentarismo.
• Controle seu peso.
• Se você necessita fazer uso de hormônios ou já foi acometido de trombose ou tem história familiar de tendência à trombose (trombofilia), consulte regularmente seu médico.
• Use meia elástica se seu tornozelo incha com freqüência.
• Nunca se automedique
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.
Em qualquer localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo permanecer restrito ao local inicial de formação ou se estender ao longo da mesma, provocando sua obstrução parcial ou total.
Nas veias superficiais, ocorre aumento de temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço).
Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele.
Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o edema e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.
O médico pode diagnosticar uma tromboflebite superficial apenas baseado nos seus sintomas e examinando a veia afetada (sob a pele). No entanto, a TVP pode se apresentar com sintomas não tão exuberantes, dificultando seu diagnóstico. Para ter segurança, o médico pode solicitar exames especiais como o Eco Color Dopper ou a flebografia. Há quem solicite um exame de sangue para dosagem de uma substância, chamada Dímero D, que se apresenta em níveis elevados quando ocorre uma trombose aguda. Embora o teste do Dímero D seja muito sensível, não é muito conclusivo, visto que ele pode estar elevado em outras situações.
A tromboflebite superficial raramente provoca sérias complicações; as veias atingidas podem, na maioria das vezes, ser retiradas com procedimento cirúrgico, eliminando as chances de complicar. No entanto, se a trombose é numa veia profunda, o risco de complicações é grande.
Complicações imediatas ou agudas – a mais temida é a embolia pulmonar. O coágulo da veia profunda se desloca, podendo migrar e ir até o pulmão, onde pode ocluir uma artéria e colocá-lo em risco de vida.
Complicações tardias – tudo se resume numa síndrome chamada Insuficiência Venosa Crônica (IVC), que se inicia com a destruição das válvulas existentes nas veias e que seriam responsáveis por direcionar o sangue para o coração. O sinal mais precoce da IVC é o edema, seguido do aumento de veias varicosas e alterações da cor da pele. Se o paciente não é submetido a um tratamento adequado, segue-se o endurecimento do tecido subcutâneo, presença de eczema e, por fim, a tão temida úlcera de estase ou úlcera varicosa.
O tratamento só deve ser instituído por um especialista. As informações aqui expostas têm como objetivo único lhe orientar para que procure um médico logo que notar qualquer dos sintomas acima relatados. Nunca se automedique.
Se a trombose é superficial, recomenda-se cuidados especiais, tais como aplicação de calor na área afetada, elevação das pernas e uso de antiinflamatórios não esteróides por um período de uma a duas semanas. Deve-se retornar ao especialista, a fim de avaliar a necessidade de tratamento cirúrgico.
Na TVP pode ser necessário manter-se internado durante os primeiros dias, a fim de fazer uso de anticoagulantes injetáveis (Heparinas). Estes previnem o crescimento do trombo e diminuem o risco de embolia pulmonar. Atualmente, pode-se evitar a hospitalização com o uso de heparinas de baixo peso molecular, injetados pelo próprio paciente no espaço subcutâneo da barriga. Depois do tratamento com Heparina, deve-se continuar com o uso de anticoagulantes orais (Warfarin) por um período de três a seis meses. Concomitante com esta medicação, o paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e fazer uso de meia elástica adequada à sua perna. Alguns medicamentos que interferem na ação dos anticoagulantes são proibidos neste período. O médico deve ser consultado sempre que julgar necessário fazer uso de outro tipo de medicação.
Existe procedimentos de exceção para coibir complicações, tais como: colocação de filtro de veia cava, remoção do coágulo (trombectomia) e angioplastia com stent (dispositivo aramado e recoberto com um tecido, o qual evita que a veia se feche novamente).
A principal providência é combater a estase venosa, isto é, fazer o sangue venoso circular, facilitando seu retorno ao coração.
Dentro do possível, atente para estas recomendações:
• Faça caminhadas regularmente.
• Nas situações em que necessite permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.
• Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar.
• Antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva.
• Quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém.
• Evite qualquer uma daquelas condições que favorecem a formação do coágulo dentro da veia, descritas anteriormente.
• Evite fumar e o sedentarismo.
• Controle seu peso.
• Se você necessita fazer uso de hormônios ou já foi acometido de trombose ou tem história familiar de tendência à trombose (trombofilia), consulte regularmente seu médico.
• Use meia elástica se seu tornozelo incha com freqüência.
• Nunca se automedique
Varizes
Varizes são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem sob a superfície cutânea
Dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre.
A palavra variz se origina do latim: VARIX que sigifica SERPENTE.
As veias mais acometidas pela doença varicosa são as dos membros inferiores: nos pés, pernas e coxas.
Algumas pessoas apresentam minúsculas ramificações, de coloração avermelhada. Estes casos costumam ser assintomáticos e provocam apenas desconforto estético em seus portadores. Esses pequenos vasos são de localização intradérmica.
As varizes se constituem num dos problemas mais antigos do ser humano.
O sangue é bombeado pelo coração para dentro das artérias que, por sua vez, levam este sangue para todas as partes de nosso corpo. Todas as células de nosso organismo são nutridas por este sangue.
Já as veias têm como função drenar o sangue de volta para o coração. Este caminho que o sangue percorre desde a sua saída do coração pelas artérias até o seu retorno pelas veias para o coração recebe o nome de CIRCULAÇÃO.
Andar sobre as duas pernas criou um sério problema para a circulação: o coração fica bem distante dos pés e das pernas. O sangue desce muito facilmente do coração até as pernas e os pés, através das artérias. Mas precisa desenvolver esforço muito grande para voltar dos pés e pernas até o coração. E este esforço é desenvolvido contra a força da gravidade. Esta tarefa de retorno venoso é executada pela veias. Por isto a natureza lança mão de alguns mecanismos para facilitar o retorno do sangue das pernas até o coração:
Válvulas venosas – a natureza municiou as veias dos membros inferiores com estruturas muito delicadas, porém resistentes, chamadas de válvulas venosas. Estas válvulas servem para direcionar o sangue para cima. E este trabalho tem que ser feito permanentemente, por anos e anos. Na pessoa normal a válvula se abre para o sangue passar e se fecha para não permitir que o sangue retorne. Esta atividade se torna mais fácil quando estamos deitados ou com as pernas elevadas. Em algumas pessoas, com o passar do tempo, váris fatores podem determinar ou provocar um mau funcionamento destas válvulas. Com a idade, ou devido a fatores hereditários, as veias podem perder a sua elasticidade. Essas veias começam a apresentar dilatação e as válvulas não se fecham mais de forma eficiente. A partir daí o sangue passa a refluir e ficar parado dentro das veias. Isto provoca mais dilatação e mais refluxo. Esta dilatação anormal das veias leva à formação das varizes.
Algumas pessoas têm veias mais fracas e menos resistentes a este trabalho contínuo de promover o retorno venoso. Esta característica tem um importante componente hereditário. Por esta razão existem muitas pessoas com varizes dentro de uma mesma família
• A bomba plantar – cada vez que pisamos o sangue acumulado nos pés é bombeado para cima. Por isto é tão importante caminhar.
• A bomba muscular da panturrilha – a contração dos músculos da batata da perna também serve de bomba para o retorno venoso. Mais uma vez se confirma a importância de andar.
É preciso que estes mecanismos que ajudam no retorno venoso funcionem perfeitamente; o mau funcionamento das válvulas venosas está entre as principais causas para a formação das varizes.
QUEM TEM VARIZES ?
Nem todo mundo tem varizes. Calcula-se que 18% da população adulta tem varizes. Só no Brasil estima-se que mais de vinte milhões de pessoas carregam esta doença. E, dessas pessoas, as maiores vítimas são as mulheres por causa dos hormònios femininos – principalmente a progesterona que favorece a dilatação das veias. Agora, o principal fator de risco para se ter varizes é a presença desta doença na família: a hereditariedade. Veja agora outros fatores que contribuem para faforecer o aparecimento das varizes ou agravar as varizes de quem já as tem:
• Idade – costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o passar os anos. É pouco freqüente antes dos 30 anos. Entretanto, as microvarizes ou “aranhas vasculares”, também chamadas de “vasos”, podem aparecer em pessoas bem mais jovens.
• Sexo – as mulheres são mais propensas do que os homens;fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias;alguns pesquisadores relatam que as terapias de reposição hormonal e anticoncepcionais aumentam o risco de varizes.
• História Familiar – se há uma incidência de varizes na família, a sua chance de ter a doença será maior.
• Obesidade – o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso.
• Traumatismo nas pernas
• Temperatura – exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias.Não é à toa que a incidência de varizes é um pouco menor nos países mais frios. Portanto, cuidado com a exposição excessiva ao calor do sol, das saunas, dos fornos, etc.
• Tabagismo – pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros
• Gravidez – Durante a gravidez a quantidade de sangue circulante aumenta e, portanto, aumenta o trabalho das veias. Aumenta também a quantidade de progesterona, aquele hormônio que dilata as veias. Outro fato que acontece na gestação: o útero vai aumentando de tamanho e vai comprimindo as veias do abdômen e da região pélvica da mulher, colocando assim um obstáculo para a subida do sangue das pernas para o coração. As “varizes” que aparecem durante a primeira gravidez frquentemente desaparecem após o parto. Já aquelas que surgem a partir da segunda gestação costumam permanecer após o nascimento do bebê.
• Sedentarismo – o movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue das veias. Portanto, ficar muito tempo sentado ou em pé parado é muito ruim para o trabalho das veias. Os exercícios e o combate ao sedentarismo são muito importantes para a circulação corporal. Portanto, muito cuidado com os trabalhos em que somos obrigados a ficar parados muito tempo.
• Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal – mais uma vez encontramos o problema dos hormônios atrapalhando as veias da perna. Alguns pesquisadores já responsabilizam os hormônios anticoncepcionais pelo aparecimento de varizes em mulheres jovens. O Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (www.sbacv-nac.org.br) adverte inclusive para os cuidados que devem ser tomados com os remédios usados para a terapêutica de reposição hormonal (www.climaterio.org).
Dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre.
A palavra variz se origina do latim: VARIX que sigifica SERPENTE.
As veias mais acometidas pela doença varicosa são as dos membros inferiores: nos pés, pernas e coxas.
Algumas pessoas apresentam minúsculas ramificações, de coloração avermelhada. Estes casos costumam ser assintomáticos e provocam apenas desconforto estético em seus portadores. Esses pequenos vasos são de localização intradérmica.
As varizes se constituem num dos problemas mais antigos do ser humano.
O sangue é bombeado pelo coração para dentro das artérias que, por sua vez, levam este sangue para todas as partes de nosso corpo. Todas as células de nosso organismo são nutridas por este sangue.
Já as veias têm como função drenar o sangue de volta para o coração. Este caminho que o sangue percorre desde a sua saída do coração pelas artérias até o seu retorno pelas veias para o coração recebe o nome de CIRCULAÇÃO.
Andar sobre as duas pernas criou um sério problema para a circulação: o coração fica bem distante dos pés e das pernas. O sangue desce muito facilmente do coração até as pernas e os pés, através das artérias. Mas precisa desenvolver esforço muito grande para voltar dos pés e pernas até o coração. E este esforço é desenvolvido contra a força da gravidade. Esta tarefa de retorno venoso é executada pela veias. Por isto a natureza lança mão de alguns mecanismos para facilitar o retorno do sangue das pernas até o coração:
Válvulas venosas – a natureza municiou as veias dos membros inferiores com estruturas muito delicadas, porém resistentes, chamadas de válvulas venosas. Estas válvulas servem para direcionar o sangue para cima. E este trabalho tem que ser feito permanentemente, por anos e anos. Na pessoa normal a válvula se abre para o sangue passar e se fecha para não permitir que o sangue retorne. Esta atividade se torna mais fácil quando estamos deitados ou com as pernas elevadas. Em algumas pessoas, com o passar do tempo, váris fatores podem determinar ou provocar um mau funcionamento destas válvulas. Com a idade, ou devido a fatores hereditários, as veias podem perder a sua elasticidade. Essas veias começam a apresentar dilatação e as válvulas não se fecham mais de forma eficiente. A partir daí o sangue passa a refluir e ficar parado dentro das veias. Isto provoca mais dilatação e mais refluxo. Esta dilatação anormal das veias leva à formação das varizes.
Algumas pessoas têm veias mais fracas e menos resistentes a este trabalho contínuo de promover o retorno venoso. Esta característica tem um importante componente hereditário. Por esta razão existem muitas pessoas com varizes dentro de uma mesma família
• A bomba plantar – cada vez que pisamos o sangue acumulado nos pés é bombeado para cima. Por isto é tão importante caminhar.
• A bomba muscular da panturrilha – a contração dos músculos da batata da perna também serve de bomba para o retorno venoso. Mais uma vez se confirma a importância de andar.
É preciso que estes mecanismos que ajudam no retorno venoso funcionem perfeitamente; o mau funcionamento das válvulas venosas está entre as principais causas para a formação das varizes.
QUEM TEM VARIZES ?
Nem todo mundo tem varizes. Calcula-se que 18% da população adulta tem varizes. Só no Brasil estima-se que mais de vinte milhões de pessoas carregam esta doença. E, dessas pessoas, as maiores vítimas são as mulheres por causa dos hormònios femininos – principalmente a progesterona que favorece a dilatação das veias. Agora, o principal fator de risco para se ter varizes é a presença desta doença na família: a hereditariedade. Veja agora outros fatores que contribuem para faforecer o aparecimento das varizes ou agravar as varizes de quem já as tem:
• Idade – costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o passar os anos. É pouco freqüente antes dos 30 anos. Entretanto, as microvarizes ou “aranhas vasculares”, também chamadas de “vasos”, podem aparecer em pessoas bem mais jovens.
• Sexo – as mulheres são mais propensas do que os homens;fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias;alguns pesquisadores relatam que as terapias de reposição hormonal e anticoncepcionais aumentam o risco de varizes.
• História Familiar – se há uma incidência de varizes na família, a sua chance de ter a doença será maior.
• Obesidade – o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso.
• Traumatismo nas pernas
• Temperatura – exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias.Não é à toa que a incidência de varizes é um pouco menor nos países mais frios. Portanto, cuidado com a exposição excessiva ao calor do sol, das saunas, dos fornos, etc.
• Tabagismo – pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros
• Gravidez – Durante a gravidez a quantidade de sangue circulante aumenta e, portanto, aumenta o trabalho das veias. Aumenta também a quantidade de progesterona, aquele hormônio que dilata as veias. Outro fato que acontece na gestação: o útero vai aumentando de tamanho e vai comprimindo as veias do abdômen e da região pélvica da mulher, colocando assim um obstáculo para a subida do sangue das pernas para o coração. As “varizes” que aparecem durante a primeira gravidez frquentemente desaparecem após o parto. Já aquelas que surgem a partir da segunda gestação costumam permanecer após o nascimento do bebê.
• Sedentarismo – o movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue das veias. Portanto, ficar muito tempo sentado ou em pé parado é muito ruim para o trabalho das veias. Os exercícios e o combate ao sedentarismo são muito importantes para a circulação corporal. Portanto, muito cuidado com os trabalhos em que somos obrigados a ficar parados muito tempo.
• Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal – mais uma vez encontramos o problema dos hormônios atrapalhando as veias da perna. Alguns pesquisadores já responsabilizam os hormônios anticoncepcionais pelo aparecimento de varizes em mulheres jovens. O Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (www.sbacv-nac.org.br) adverte inclusive para os cuidados que devem ser tomados com os remédios usados para a terapêutica de reposição hormonal (www.climaterio.org).
Insuficiência Venosa Crônica
a. O que é?
A insuficiência venosa crônica ocorre quando o sangue não consegue retornar adequadamente, das veias para o coração. As veias apresentam válvulas que direcionam o sentido do fluxo do sangue, o que impede o refluxo sanguíneo, porém, quando dilatadas, essas válvulas se tornam incapazes de realizar essa função.
As veias dos membros inferiores exercem a função de levar o sangue de volta ao coração. No momento que caminhamos, a contratação dos músculos da panturrilha, faz com que as veias sejam comprimidas, ajudando o sangue a retornar ao coração.
Para evitar que o sangue circule no sentido errado, as veias são dotadas de inúmeras válvulas que dão direção ao fluxo sanguíneo. Se essas válvulas falham, o sangue reflui, caracterizando o refluxo venoso que geralmente ocorre devido a dilatação das veias, que, dessa forma, se transformam em varizes com o passar do tempo.
Essas veias varicosas retém mais sangue a uma pressão mais alta, uma vez que essas válvulas não estão mais funcionando adequadamente.
Essa disfunção leva ao acúmulo de líquidos na perna causando inchaço e sensação de peso, além de manchas escuras. Posteriormente, podemos ter o aparecimento de feridas, sangramentos, infecções de pele e inflamações. Entretanto, existem situações onde as varizes ocorrem em decorrência de uma obstrução prévia das veias, ou seja, o impedimento do retorno venoso do sangue. É o caso dos pacientes que tiveram trombose venosa profunda e ficaram com sequela.
b. Quais os sintomas ?
O aparecimento de varizes associado ou não com manchas escuras, coceira. Se não tratados pode favorecer o desenvolvimento de feridas. Os sintomas mais comuns são dor, inchaço, sensação de peso, cansaço e coceira. Nos quadros mais severos essas alterações são mais severas, piora da dor e do desconforto, inclusive com aparecimento de ferida (úlcera), inflamação das veias, chamada flebite, trombose, erisipela.
c. Tratamento e Prognóstico
Existem diversos tratamentos e o prognóstico está diretamente relacionado com o estágio da doença. Dessa forma, a melhor maneira é o diagnóstico e tratamento precoce.
A insuficiência venosa crônica ocorre quando o sangue não consegue retornar adequadamente, das veias para o coração. As veias apresentam válvulas que direcionam o sentido do fluxo do sangue, o que impede o refluxo sanguíneo, porém, quando dilatadas, essas válvulas se tornam incapazes de realizar essa função.
As veias dos membros inferiores exercem a função de levar o sangue de volta ao coração. No momento que caminhamos, a contratação dos músculos da panturrilha, faz com que as veias sejam comprimidas, ajudando o sangue a retornar ao coração.
Para evitar que o sangue circule no sentido errado, as veias são dotadas de inúmeras válvulas que dão direção ao fluxo sanguíneo. Se essas válvulas falham, o sangue reflui, caracterizando o refluxo venoso que geralmente ocorre devido a dilatação das veias, que, dessa forma, se transformam em varizes com o passar do tempo.
Essas veias varicosas retém mais sangue a uma pressão mais alta, uma vez que essas válvulas não estão mais funcionando adequadamente.
Essa disfunção leva ao acúmulo de líquidos na perna causando inchaço e sensação de peso, além de manchas escuras. Posteriormente, podemos ter o aparecimento de feridas, sangramentos, infecções de pele e inflamações. Entretanto, existem situações onde as varizes ocorrem em decorrência de uma obstrução prévia das veias, ou seja, o impedimento do retorno venoso do sangue. É o caso dos pacientes que tiveram trombose venosa profunda e ficaram com sequela.
b. Quais os sintomas ?
O aparecimento de varizes associado ou não com manchas escuras, coceira. Se não tratados pode favorecer o desenvolvimento de feridas. Os sintomas mais comuns são dor, inchaço, sensação de peso, cansaço e coceira. Nos quadros mais severos essas alterações são mais severas, piora da dor e do desconforto, inclusive com aparecimento de ferida (úlcera), inflamação das veias, chamada flebite, trombose, erisipela.
c. Tratamento e Prognóstico
Existem diversos tratamentos e o prognóstico está diretamente relacionado com o estágio da doença. Dessa forma, a melhor maneira é o diagnóstico e tratamento precoce.